COP30 em Belém: o papel da mobilidade elétrica na transição energética
A COP30, que acontecerá em Belém do Pará, em novembro de 2025, representa um marco histórico: será a primeira conferência do clima realizada na Amazônia, um dos biomas mais importantes do planeta e um dos símbolos mais claros da urgência climática global.
Nesse cenário, temas como mobilidade sustentável, eletrificação do transporte urbano e eficiência energética ganham centralidade. Afinal, o transporte urbano responde por parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas cidades. A adoção de veículos elétricos (VEs) representa não apenas a substituição de combustíveis fósseis, mas também uma oportunidade para integrar geração elétrica renovável, armazenamento de energia e infraestrutura urbana inteligente.
Em seu artigo publicado recentemente no ESG Inside, o CEO da Spott, Thiago Moreno, destacou como as cidades brasileiras têm papel essencial na neutralidade de carbono e como a mobilidade elétrica pode ser uma das principais alavancas dessa transição.
Ele reforça que “a infraestrutura de recarga é mais do que uma demanda tecnológica, é uma oportunidade de integração entre energia, transporte e políticas públicas”. Essa visão se conecta diretamente à pauta da COP30, que tem como eixos principais a transição energética, a bioeconomia e a justiça climática.
Belém e o legado da COP30
A escolha de Belém como cidade-sede coloca o debate sobre infraestrutura e mobilidade no coração da Amazônia. Mais do que um evento global, a COP30 pode ser um catalisador de investimentos em transporte elétrico, energia limpa e cidades inteligentes — um legado duradouro para o Norte do país.
Projetos de corredores elétricos, sistemas de recarga integrados à matriz solar, e planos de eletrificação de frotas públicas e privadas podem transformar a COP30 em um laboratório de inovação climática, com impactos que vão além das duas semanas de conferência.
Mobilidade elétrica como vetor da transição
A mobilidade elétrica se posiciona como um elo entre energia renovável, transporte eficiente e cidades inteligentes. Para que ela cumpra esse papel, é preciso um ecossistema conectado — reunindo gestores públicos, operadores de redes de recarga (CPOs), integradores solares e empresas de tecnologia.
A Spott atua nesse ponto de convergência, oferecendo plataforma de gestão inteligente da recarga, monitoramento energético em tempo real e integração com múltiplas marcas e fontes de energia, ajudando cidades e empresas a transformarem cada kWh em valor econômico e ambiental.
Um chamado à ação
A COP30 será um divisor de águas para o Brasil — um país com matriz elétrica predominantemente renovável, mas com desafios logísticos e urbanos profundos. A eletromobilidade, quando bem implementada, pode ser o elo entre crescimento econômico e redução de emissões, tornando nossas cidades mais eficientes, conectadas e humanas.
Como reforça Thiago Moreno, “a neutralidade de carbono das cidades não depende apenas de compromissos internacionais, mas da capacidade de transformar energia em movimento e tecnologia em impacto positivo.”
Em 2025, Belém não será apenas o palco de um evento global. Será um símbolo de como o Brasil pode liderar a transição energética e a mobilidade do futuro.

